O que é Monitoramento Sensorial no autismo?
O monitoramento sensorial é uma abordagem terapêutica utilizada no tratamento de indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Essa técnica consiste em identificar e compreender as dificuldades sensoriais enfrentadas por pessoas com autismo, a fim de desenvolver estratégias que promovam a regulação sensorial e melhorem a qualidade de vida desses indivíduos.
Como funciona o Monitoramento Sensorial?
O monitoramento sensorial envolve a observação e análise dos sentidos e das respostas sensoriais de uma pessoa com autismo. Os sentidos envolvidos nesse processo são: visão, audição, olfato, paladar, tato e propriocepção. Através dessa observação, é possível identificar quais estímulos sensoriais são desencadeadores de desconforto ou ansiedade, e quais são capazes de proporcionar sensações agradáveis e calmantes.
Quais são os benefícios do Monitoramento Sensorial?
O monitoramento sensorial no autismo traz uma série de benefícios para os indivíduos que passam por essa terapia. Entre os principais benefícios, podemos destacar:
1. Regulação sensorial:
Através do monitoramento sensorial, é possível identificar quais estímulos sensoriais são desencadeadores de desconforto e ansiedade, permitindo que sejam evitados ou adaptados. Além disso, é possível desenvolver estratégias para promover a regulação sensorial, ou seja, ajudar o indivíduo a lidar de forma mais adequada com os estímulos sensoriais do ambiente.
2. Melhora na atenção e concentração:
Com a regulação sensorial, é possível reduzir a sobrecarga sensorial que muitas vezes prejudica a atenção e concentração de pessoas com autismo. Ao identificar e controlar os estímulos sensoriais que causam distração, é possível melhorar a capacidade de foco e atenção desses indivíduos.
3. Redução da ansiedade:
As dificuldades sensoriais podem gerar ansiedade em pessoas com autismo. O monitoramento sensorial permite identificar quais estímulos sensoriais causam desconforto e ansiedade, possibilitando a criação de estratégias para minimizar essas sensações e promover a sensação de calma e bem-estar.
4. Melhora na interação social:
As dificuldades sensoriais podem afetar a interação social de pessoas com autismo, uma vez que estímulos sensoriais intensos podem ser aversivos e dificultar a comunicação e interação com outras pessoas. Com o monitoramento sensorial, é possível identificar quais estímulos sensoriais são desencadeadores de desconforto social e desenvolver estratégias para minimizar esses efeitos, facilitando a interação social.
5. Melhora na qualidade de vida:
Ao promover a regulação sensorial e reduzir as dificuldades sensoriais, o monitoramento sensorial contribui para a melhora da qualidade de vida de pessoas com autismo. Com uma maior capacidade de lidar com os estímulos sensoriais do ambiente, esses indivíduos podem desfrutar de atividades cotidianas com mais conforto e bem-estar.
Conclusão
O monitoramento sensorial no autismo é uma abordagem terapêutica eficaz para ajudar indivíduos com TEA a lidar com as dificuldades sensoriais que enfrentam. Através da identificação e compreensão dessas dificuldades, é possível desenvolver estratégias que promovam a regulação sensorial e melhorem a qualidade de vida desses indivíduos. Portanto, o monitoramento sensorial é uma ferramenta importante no tratamento do autismo, proporcionando benefícios significativos para os indivíduos que passam por essa terapia.
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